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O relacionamento médico-paciente tem novos participantes

Este ano tem deixado evidente que estamos caminhando para um novo modelo de interação: médico-paciente-IA. Por mais que ainda haja resistência e que essa tecnologia esteja longe de ser totalmente eficiente, a cada dia ela se aprimora, tornando-se mais útil e atrativa.

No livro Revolução da Inteligência Artificial na Medicina, já se propõe um modelo expandido: médico-paciente-IA-verificadorIA, devido às alucinações da inteligência artificial e aos erros que pode cometer. O ideal é que a IA seja supervisionada, preferencialmente por um ser humano, garantindo que suas respostas sejam monitoradas e ajustadas corretamente.

Uma coisa é certa – e o livro já menciona isso: hoje, a realidade é médico-paciente-software. A IA atual representa apenas uma evolução da inteligência algorítmica, que já está amplamente presente nas clínicas. Sob essa perspectiva, muito do que a IA promete não é completamente novo, mas sim um avanço do que já existe. Os softwares organizam e agilizam o trabalho médico, aproximando-o do diagnóstico do paciente, que continuará sendo responsabilidade exclusiva do profissional.

Atualmente, os softwares funcionam como assistentes. A IA será mais um aliado, permitindo que o médico realize um atendimento ainda mais eficiente.

Recentemente, implantamos um assistente de referências médicas em nossos sistemas de laudo. Esse recurso possibilita a consulta rápida a centenas de artigos, consensos e estudos, permitindo pesquisas pontuais diretamente durante o atendimento ao paciente. A IA atuará da mesma forma: como um assistente no dia a dia do médico.

O essencial é que os personagens principais – médico e paciente – permanecem os mesmos. O que muda são os coadjuvantes, que vêm para aprimorar o atendimento e garantir que os protagonistas sejam cada vez mais bem assistidos.

Moisés Nogueira de Faria, CEO da Medware

Compreender, Adequar e Aperfeiçoar

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